quinta-feira, 6 de outubro de 2011

AGENTE SOMOS!...

                    Meus caríssimos seguidores, gostaria que todos compreendessem o verdadeiro sentido desta página aberta ao conhecimento e a divulgação dos nossos sentimentos amigos, em princípio, que é o de empregarmos a nossa sabedoria e conhecimento em prol da nossa consciência nacional e pátria dos nossos  antepassados e descendentes valores humanos e especificamente morais dos quais estamos hoje tão resentidos em especial nessas últimas três décadas da nossa história como civilização e povo que se pretende politicamente organizado para o progresso das suas qualidades políticas, econômicas, morais e espirituais.
                     Se nós os devidamente preparados, seja materialmente, moralmente, intelectualmente e espiritualmente, não nos dermos conta da parcela de contribuição que devemos disponibilizar ao nosso povo e a nossa pátria amada, o que farão aqueles que não disponibilizarão ou não dispõem hoje de tais valores, a não ser destroçarem como vemos nos tempos atuais por todos os meios de mídias, a nossa histórria moral e ética sendo esquartejada e jogada às feras, as quais por certo não estão preparadas e a altura de compreenderem o que se passa em seus entorno, exartamente por não disporem de conhecimentos e do devido preparo em suas consciências e em seus valores humanitários?...
                     O que fazer? Olhem, acho que na ponta da língua para responder essa pergunta, ninguém sabe verdadeiramente essa resposta. O que fazer, em princípio será perseguir uma mudança substancial dos valores morais e éticos do povo como um todo o que só se processará com a mudança do processo de ensino, educacional e cultural, que para isso passa pela mudança indispensável de todos os valores que conduzem os destinos do povo e da nação como um todo. Vamos mudar! Nós - e não a gente - podemos mudar toda essa realidade com a força e a determinação das nossas individualidades e a pluraridade das nossas consciências, nós somos a consciência da nação e não como querem os reducionistas, os quais se dirigem a nós com idéias abstratas nos colocando na condição cômoda para eles que nos tratam como se fossemos algo  meramente GENTE, que de acordo com suas concepções essa GENTE não está em condições de se autodeterminar e pode muito bem ser tangida para o seu curral como tangem suas boiadas de gado em suas fazendas ou para o matadouro público, como queiram...
                    Por isso....essa página, falem o que quizer, inclusive eles!


                     Inicialmente vamos embasar o espaço com um pouquinho de literatura:



                                   TEXTO POÉTICO – MÁRIO BENEDETTI

DA GENTE QUE EU GOSTO.


Eu gosto de gente que vibra, que não tem de ser empurrada, que não
se tem de dizer que faça as coisas, mas que sabe o que tem que
fazer e que faz. Gente que cultiva seus sonhos até que esses sonhos
se apoderam de sua própria realidade.
Eu gosto de gente com capacidade para assumir as conseqüências
de suas ações, de gente que arrisca o certo pelo incerto para ir atrás
de um sonho, que se permite, abandona os conselhos sensatos
deixando as soluções nas mãos de Deus.
Gosto de gente que é justa com sua gente e consigo mesma, da
gente que agradece o novo dia, as coisas boas que existem em sua
vida, que vive cada hora com um bom ânimo dando o melhor de si,
agradecido de estar vivo, de poder distribuir sorrisos, de oferecer
suas mãos e ajudar generosamente sem esperar nada em troca.
Eu gosto de gente capaz de me criticar construtivamente e de frente,
mas sem me lastimar ou me ferir. De gente que tem tato.
Gosto de gente que possui sentido de justiça.
A estes chamo de meus amigos.
Gosto de gente que sabe a importância da alegria e a pratica.
De gente que por meio de piadas nos ensina a conceber a vida com humor.
De gente que nunca deixa de ser animada.
Gosto de gente que nos contagia com a sua energia.
Gosto de gente sincera e franca, capaz de se opor com argumentos
razoáveis a qualquer decisão.
Gosto de gente fiel e persistente, que não descansa quando se trata de
alcançar objetivos e idéias.
Me encanta gente de critério, que não se envergonha em reconhecer que
se equivocou ou que não sabe algo.
De gente que, ao aceitar seus erros, se esforça genuinamente por não
voltar a cometê-los.
De gente que luta contra adversidades. Gosto de gente que busca
soluções.
Gosto de gente que pensa e medita internamente. De gente que
valoriza seus semelhantes, não por um estereótipo social, nem como
se apresentam.
De gente que não julga, nem deixa que outros julguem.
Gosto de gente que tem personalidade.
Me encanta gente que é capaz de entender que o maior erro do ser
humano é tentar arrancar da cabeça aquilo que não sai do coração.
A sensibilidade, a coragem, a solidariedade, a bondade, o respeito, a
tranqüilidade, os valores, a alegria, a humildade, a fé, a felicidade, o
tato, a confiança, a esperança, o agradecimento, a sabedoria, os
sonhos, o arrependimento, e o amor para com os demais e consigo
próprio são coisas fundamentais para se chamar GENTE.
Como gente com o essa, me comprometo, para o que seja, pelo resto
de minha vida...já que, por tê-los junto de mim, me dou por bem
retribuído.
Obrigado por ser parte dessa gente!
Impossível ganhar sem saber perder.
Impossível andar sem saber cair.
Impossível acertar sem saber errar.
Impossível viver sem saber reviver.
A glória não consiste em não cair nunca, mas em
levantar-se todas as vezes que seja necessário.
E isso é algo que muito pouca gente tem o
privilégio de poder experimentar.
Bem aventurados aqueles que já conseguiram receber com a mesma
naturalidade o ganhar e o perder, o acerto e o erro, o triunfo e a
derrota...
Por favor, reenvie essa mensagem
somente para gente que mereça
chamar-se GENTE.




            É nosso   desejo e propósito, fazer uma contundente, pois que veemente crítica a todos àqueles que desavisadamente e/ou inconscientemente se conduzem de maneira displicente quanto ao uso do nosso vernáculo. É muito comum nos dias atuais se ver e ouvir pessoas da mais variada gama a se pronunciarem de modo inadequado com relação ao uso do nosso idioma pátrio.
            Esse fato ocorre com indivíduos que se estendem desde o presidente do Brasil, parlamentares, autoridades de todos os perfis até o mais simples cidadão desse País. Assisto a tudo isso com muita tristeza  e indignação, mas resignado, pois, apesar de ter formação nas ciências humanas( Letras Português e Literatura e Ciências Jurídicas), tenho observado constrangido que desde os profissionais da comunicação até aquelas pessoas que por dever da função que desempenham ante a Nação, deveriam se conduzir de maneira exemplar, mostrando o modo correto e respeitoso de utilização do seu idioma, sua cultura, sua literatura e da condução equilibrada dos seus pensamentos e idéias, ante a razão dos fatos abordados, já que como se diz e sabemos é o idioma português, um vernáculo eminentemente racional.
            Tais pessoas se comportam acintosamente e agridem reiteradamente o nosso idioma e a nossa língua Pátria. Usam e abusam – talvez por desconhecerem verdadeiramente o nosso idioma – das agressões verbais e se utilizam dos modos mais condenáveis possíveis ao  nosso idioma, sem o   menor respeito à gramática. É bastante comum se ouvir e observar pessoas que nos canais de comunicação atentam contra o nosso vernáculo.
            A qualquer momento estaremos vendo num ou noutro meio de comunicação pessoas que se utilizam  desses fatos  e comportamentos . Há um termo e modo de expressão que no meu entender se tornou o carro chefe dessa história toda. Alguém já parou para observar o quanto se agride ao nosso idioma com a tal colocação de AGENTE, AGENTE, AGENTE.... É  agente para tudo. É um festival de besteira a consagrar essa impropriedade da expressão vernacular  do nosso idioma....
            Não se tem o cuidado e nem talvez o conhecimento do idioma para se usar adequadamente o mesmo. Ao ponto de se escutar o seguinte diálogo: “AGENTE pode pleitear o que for mais interessante para o povo desde que NOS SEJAM facilitados os meios  de CUMPRIRMOS  os compromissos que ASSUMIMOS  em campanha.” Ora meus senhores isto é uma verdadeira verborréia, um espetáculo mais que grotesco, uma agressão inominável ao nosso idioma e à nossa razão existencial, como seres humanos propostos e predispostos à evolução racional.
            O indivíduo que se apropria de tais incongruências, é verdadeiramente um imbecil que não tem a menor condição de dirigir a palavra a quem quer que seja  muito menos poderia ter à sua disposição um meio de comunicação para se dirigir às consciências e individualidades pessoais. Os indivíduos que se utilizam dos meios de comunicação, deveriam estar  imbuídos em levar a todos a formação intelectual, mental e espiritual de que tanto necessitamos todos nós em fase do processo eminentemente evolutivo, face ao progresso que almejamos como espécie humana.
            Devemos atentar para esses fatos e para tais pessoas, vez que são elas com seus modos incivilizados e suas mentes tacanhas que ainda assim querem vomitar conceitos e criar juízos de valores para perpetrar na consciência daqueles menos esclarecidos,  uma verdadeira  lavagem cerebral, pois nada importa a eles desde que tenham ao seu lado adeptos, muito embora sejam tais adeptos verdadeiros tolos e imbecis desmemoriados. Esse, decididamente, não é o caminho a ser trilhado pela nossa Nação, carente que se encontra de um rasgo histórico de civilização a caminho da evolução moral e ética, um porvir tão almejado, tão querido por essa porçãozinha renegada da humanidade.            
             Rio, 11/09/2006. Emmanuel Avelino.

– A LITURGIA DO CARGO – PARA A  AUTORIDADE INVESTIDA DE FUNÇÃO PÚBLICA, TEM QUE HAVER IMPARCIALIDADE IMPRESCINDÍVEL À POSTURA ÉTICA DA INVESTIDURA, COM A OBRIGATORIEDADE DO COMPORTAMENTO ESCORREITO, APRUMADO, SEM O MENOR DEFEITO, APURADO, CORRETO NA LINGUAGEM,  DESSA MESMA AUTORIDADE, SEM O QUE SE CARACTERIZARA A QUEBRA DO DECORO ÉTICO MORAL CONTRA OS VALORES FILOSÓFICOS, SOCIOLÓGICOS E POLÍTICOS DA SOCIEDADE, A QUAL SE SENTE REPRESENTADA POR ESCOLHA DE CONVICÇÕES DA SUA CONSCIÊNCIA, POR ESSA AUTORIDADE QUE TEM POR DEVER DE OFÍCIO BEM REPRESENTAR AS CONSCIÊNCIAS QUE LHES OUTORGARAM TAIS PODERES QUE NÃO DEVERÃO SER ULTRAJADAS  PELA IDIOSSINCRASIA DA PESSOA ORA INVESTIDA DO CARGO, CASO EM QUE HAVENDO A INFRINGÊNCIA A ESSES PRECEITOS FILOSÓFICOS, HÁ DE ESTAR CARACTERIZADA A QUEBRA DO DECORO MORAL E ÉTICO, FATO ESSE QUE MACULA TODAS AS CONSCIÊNCIAS DA SOCIEDADE, O QUE DEVERÁ SER IMEDIATAMENTE REPARADO PELAS INSTITUIÇÕES ERGUIDAS PELO EDIFICIO DA CONSTITUCIONALIDADE E DA JURIDICIDADE, MEDIANTE O REPÚDIO E A ELIMINAÇÃO DO INFRINGENTE.

6 – Ainda que a justiça dos homens fosse um poder ou um dom da divindade a eles concedido,  e o é, não poderia ser totalmente inquestionável – os homens - a ponto de tomar decisões que muitas vezes fere a consciência da coletividade e do interesse comum. A justiça – dos homens - também é um poder com limites, ela também é falível. Se à justiça máxima é dada a condição de intérprete máxima da Constituição, é bom que saibamos que estão interpretando nada de nenhuma coisa ou algum  interesse que diga respeito aos verdadeiros anseios da sociedade.  Mude-se, pois a Constituição, para que se possa  contemplar as verdades históricas do nosso contexto social. A Constituição é que não representa mais, em algum momento histórico,  os verdadeiros anseios do espectro social da nação brasileira, este sim, em contínuo processo de  evolução e de busca constante de melhoras morais e éticas. (Para Refletir e Crescer, Borreli Gráfica e Editora, Autor Emmanuel Avellino).  

                        O texto acima, o do Mário Benedetti, veio a calhar, porque estávamos há muito tempo querendo mesmo fazer uma análise mais detalhada do emprego do vernáculo  GENTE, AGENTE, A GENTE, atualmente tão comum o seu emprego em discursos políticos e até mesmo pelos meios de comunicação. Os meios de comunicação refletem a realidade dos fatos e seguem mesmo o trivial do dia a dia, pois que lidam com o produto do qual é meio(mídia, modelo, meta) e o copia para se fazer popular e atingir seus objetivos midiáticos. 
            Então, quando vemos um jornalista usando os meios de comunicação e repetindo sistematicamente a expressão AGENTE, A GENTE, GENTE, é porque  o mesmo estar querendo imitar algo muito popular que empregando tais expressões atingem a massa, e a massa é o produto mais visado, é o objetivo dos meios de comunicação, para se fazer o mais preferido. Furar esse balão, essa bolha que é a satisfação da GENTE(o povo na sua mais expressiva insignificância), essa é a finalidade da comunicação. Os meios de comunicação só visam esse aspecto, o qual podemos denominar de “o inconsciente coletivo”, dentro do qual borbulham todas as visões do espectro imaginário de um povo.       Desde a sua mais contundente rudeza a mais expressiva intelectualidade dos membros que compõem essa coletividade. Os meios de comunicação não devem fugir desse diapasão, o de provocar a satisfação e a graça do imaginário popular, sem o que estará dessintonizado com a vontade do povo e perderá a sua preferência o que seria  verdadeiramente a sua desgraça, desgraça dos meios de comunicação, evidente!
            Pois, o uso exacerbado desse termo AGENTE, A GENTE, GENTE, se tornou uma febre, vez que quem mais o usa, sistematicamente, são os homens públicos, os quais deveriam, eles mesmos primar pelo nosso vernáculo, e pela nossa consciência nacional. Conseguem eles, os homens públicos avacalhar e desmoralizar toda uma sistematologia racional do nosso vernáculo o tornando vil e ridículo, como se não fosse através dos pensamentos e das palavras que nós nos afirmamos como seres civilizados e educados para a interatividade entre os seres humanos.
            Esse fator pode até não ser sentido e diagnosticado aqui, no nosso solo, mas não tenhamos dúvidas que será sopesado em outros paises. Damos demonstrações de incivilizados, não tenhamos a menor dúvida. Mas é jocoso, provoca riso, é alegre, gracioso, faceto, do que quiserem adjetivar, mas é prova de despreparo intelectual, moral e ainda denota despreparo para o trato da coisa a que nos propomos representar e defender. Defender o que? A GENTE DEFENDE AGENTE E DEPOIS NADA MAIS SOMOS QUE GENTE.
            Não senhores políticos e jornalistas e autoridades constituídas, NÓS deveremos pelo menos ser muito mais  do que AGENTE da qual os senhores tanto bafejam e se apegam. NÓS  somos seres humanos racionais superiores. NÓS(maiúsculo) somos um contingente de pessoas intelectualmente capazes de sairmos desse marasmo nefando de nunca deixarmos de ser meramente AGENTE, como possivelmente desejam aqueles que montam nas costas da GENTE.
            Vejam só, o uso desse termo é tão “primoroso” para os que dele fazem uso sistemático que por certo estão muitíssimo satisfeito pelo resultado obtido com o seu uso. Senão vejamos: quando o político faz uso da palavra AGENTE, A GENTE, GENTE, ele o faz com todas as segundas intenções possíveis da sua perspicácia. Ele usa a sua capacidade de persuasão ao limite possível da psicologia de massas, com isso consegue uma penetração na consciência da massa, usando a sua agudeza de espírito, a sua sagacidade, para colocar aquele a quem ele denomina de A GENTE, no seu devido lugar.
            O termo que no seu discurso ele diz ser A GENTE, é o pronome pessoal ELE(sim, isso mesmo) aquele que estar na terceira pessoa do singular, do presente, do modo indicativo,  do verbo conjugado. Exemplo: o verbo QUERER conjugado no modo indicativo presente. Eu quero, Tu queres, Ele quer. Vejam que na terceira pessoa do singular do presente indicativo A PALAVRA “ELE” é o AGENTE tão falado e pronunciado pelo político. O político diz AGENTE QUER, AGENTE PODE, AGENTE FAZ. AGENTE PRENDE, AGENTE PROTEGE.
            Quando o político estar usando a palavra AGENTE para conjugar esses verbos exemplificados acima, ele se despersonaliza,  não é mais ele quem estar querendo, ele não assume a responsabilidade pelo AGENTE QUER, ele passa a bola da responsabilidade para o elemento ficcional do seu discurso que é o AGENTE QUER, significando que quem quer é ELE, um terceiro ser fictício, ilusório, simulado, aparente  e não ele o político que fala e promete e discursa.
            A responsabilidade no futuro caso a coisa descambe para o insucesso não é do político, mas  de  AGENTE. Ele o políticos estará a salvo, quem deverá  assumir as conseqüência é A GENTE, “ELE”, o elemento abstrato da sua sagacidade. Este “ELE” está claro é a personificação do próprio povo do qual o político se torna seu representante quando por esse mesmo povo foi escolhido para ser o detentor de um mandato público.
            Portanto por detrás dessa palavra mágica A GENTE, AGENTE, GENTE, está todo um aparato de mentes políticas, maliciosas e aguçadas que podem fazer de tudo para ludibriar a consciência do povo, das massas, com o objetivo de alcançarem o poder e os meios de comunicação sabem e conhecem muito bem todo esse aparato de poderosos homens públicos que vivem do irreal, do inverossímil, do simulado, do aparente, do ilusório e do fictício, para solapar a vontade do povo.
            Meu DEUS, e agora o que vamos dizer para o nosso Mário Benedetti, após essa ligeira digressão, depois de lermos a sua bela poesia? 

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